segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Deus abençoe a música - parte 1

          O assunto música é tão vasto e pertinente que merece quantos textos forem necessários a fim de que o tema esteja minimamente bem abordado, a fim de que também por estes textos a música ganhe força como instrumento de reflexão e felicidade.
          Quem viveu na época do Trovadorismo não poderia imaginar o quão fascinante se tornariam os versos rimados e cantados pelos apaixonados e pelos satíricos. Quem, na Idade Média, preocupou-se tanto em adquirir territórios e escravos, fatalmente não foi apresentado à música e ao poder de paz que ela traz. Aqueles que sentem um vazio por dentro e amargam uma vida mal vivida, certamente não dão à música a oportunidade de abrilhantar-lhes os dias e noites. A múscia é assim, transforma quem a sente e quem a ela dá ouvidos.
          Eu falo da música como um todo, englobando todos os seus ritmos e variações. É evidente que há muitos tipos de música que desagradam os ouvidos de uma imensidão, mas, às vezes, essa melodia quase inexistente e batida tem o poder de arrancar um sorriso da pessoa que a escuta com prazer. Os estilos que mais se enquadram neste exemplo, partindo do meu gosto, são o funk e a bossa nova, tão diferentes entre si e semelhantes no que diz respeito a meu gosto, embora eu valorize infinitamente mais as letras da bossa nova. Seja qual for o som, a música sempre afeta alguém. Seu poder de influência é assustador, e o sentimento que ela nos traz é indescritível.
          Voltando ao trovadorismo, os trovadores são, para mim, o que eram os animais menos evoluídos para Charles Darwin. Assim como os animais, os compositores e as variações evoluíram, e hoje há uma saturação musical, tamanho o crescimento econômico do setor. Economia, porém, é o que menos interessa pra mim quando o assunto é música. Interessa-me cantar e me divertir com a letra daquela música, que às vezes parece encaixar-se tão perfeitamente na vida da gente.
          Quem nunca tentou compor uma canção não sabe como essa tarefa é difícil. Por isso admiro tanto os compositores. Eles possuem o dom de combinar palavras e significados, e, o que é mais difícil, adicionar um ritmo melodioso a esse conjunto. Admiro, sobre todas as coisas da música, aquele que compõe e canta suas canções, como fazem muitos artistas. Raúl Seixas, Freddy Mercury e Roberto Carlos são os que me vieram à mente.
          Cantar é mágico. Se eu pudesse, ao nascer, escolher um dom "extraordinário", escolheria, certamente, o dom de possuir uma voz muito bem afinada e presente, só pra poder cantar, cantar em público. Pra mim, os melhores cantores são aqueles que se transformam no momento do show, como se nada mais soubessem além de cantar e de sentir a melodia, a letra, a canção por inteira. As expressões e os gestos de quem se transforma quando canta me fascinam. A transformação de uma pessoa tímida em um ícone do sucesso... A transformação do artista que sobe no palco e simplesmente domina os espectadores, prende o público, e os deixa boquiabertos com o espetáculo.
          Nesta primeira parte, gostaria apenas de exprimir o quanto eu gosto da música e o quanto ela me envolve, o quão bem ela faz ao me dominar e prender minha atenção. Penso que os grandes artistas, como John Lennon, adicionam à música um benefício a mais, que é transmitir por meio dela mensagens de paz. Relembrando novamente o grande ícone de The Beatles, encerro o texto com uma passagem da múscia Imagine, de Lennon: Imagine all the people living life in peace.

Um comentário:

  1. Só esclarecendo que tanto o funk como a bossa nova não me agradam musicalmente.

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