sábado, 12 de novembro de 2011

7 bilhões habitando a Terra... Por quanto tempo ela resistirá?

     O planeta Terra atingiu segunda-feira, 31 de outubro, a incrível marca de sete BILHÕES de pessoas no mundo. O recorde teve bolo simbólico, festa da ONU, e repercutiu em todo o mundo, sendo apresentado de uma forma feliz, afinal pode ser um indicador do aumento da expectativa de vida das pessoas, obtida pelo avanço da saúde, segurança, e por aí em diante.
     Sim, expectativa de vida maior, mas também descontrole de natalidade, ao analisarmos as taxas de países subdesenvolvidos, na África e Oriente Médio especialmente. São sociedades desinformadas, que em sua maioria não conhecem métodos preventivos, quanto menos tem acesso a uma boa assistência médica e boas condições de vida. Morrem cedo e deixam filhos e mais filhos no mundo, e nem por culpa deles. Não estar informado muitas vezes não é escolha do ser.
     Espaço existe e existe de sobra, porém as condições climáticas e geográficas de muitos locais impedem a ocupação humana. Desertos e montanhas são bons exemplos, além ainda de áreas florestais e regiões de geleiras. Outro obstáculo são as formas de obtenção de energia, em sua maioria esgotáveis. Segundo pesquisa revelada no Fantástico, da rede Globo, se o consumo mundial fosse de um país como Bangladesh poderíamos viver de maneira sustentável com 15 bilhões de pessoas. Se o consumo fosse como aqui no Brasil, em 07 bilhões – número atual. Porém se consumíssemos como os norte-americanos o mundo poderia ter apenas 1,5 bilhão. Os dados refletem a discrepância de uso de um país para o outro.
     Se todos os países almejassem uma economia como a dos Estados Unidos, o mundo fatalmente não suportaria. A China está chegando lá, com uma população de mais de 1,5 bilhão de habitantes. Com esse consumo só ela poderia existir no mundo, de maneira que o planeta se mantivesse sustentável. A Terra não é infinita em recursos minerais. Hoje, e já há algum tempo atrás, pessoas vivem em condições subumanas, imagine então com uma crescente populacional. A obtenção de alimentos e energia, além de água potável, etc., seria comprometida a níveis catastróficos.
     Diante disso talvez não devêssemos vangloriar tanto o crescimento populacional da humanidade, mas sim pensar em como adaptar essa crescente ao ritmo de consumo que cada vez mais aumenta com a modernização e globalização mundial. Passou da hora da ONU interferir nos governos ditatoriais da África e permitir que os africanos tenham uma vida digna de um ser humano. Muito simples consumir de sobra, como fazem nos EUA, enquanto crianças se alimentam de bolacha feita com terra e água no continente africano. Há outro lado muito mais cruel do que se imagina por trás desse aumento no número de pessoas. Essa marca deveria despertar mais a preocupação do que a felicidade.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário