Atualmente temos uma espécie
de consenso que critica medidas governamentais, mas deturpa e ignora fatos tão
importantes quanto repetitivos a cada dia, mês e ano. Se você acha errado e
injusto, por exemplo, que crianças entrem para o mundo do tráfico, que pessoas
morram à espera de atendimento nos hospitais públicos, que trabalhadores sejam
explorados por impostos exorbitantes e largados à própria sorte num país
violento, que famílias percam entes em decorrência do terrorismo mundial, que
animais sejam maltratados e não tenham lar ou carinho, que recém-nascidos sejam
jogados em lixeiras, que africanos se matem por comida... Se você acha que isso
é demasiadamente desumano, talvez haja de concordar que cada um desses
acontecimentos tem um motivo, um início. Posso até estar errado, mas é questão
de ideologia, e, para mim, o ponto chave é o topo. É o comando, a organização,
são os governos e o sistema de aplicação do dinheiro.
Será necessário e de
utilidade humana que o homem pise na lua? Que gaste bilhões de dólares
explorando planetas e galáxias distantes? Não poderia (e deveria) o dinheiro aí
investido servir de fonte de melhor vida às crianças e famílias ignoradas que
amargam cotidianos horrendos? O investimento espacial é apenas um mero e famoso
exemplo, mas o “desperdício financeiro” não se limita apenas a isto. Pudera
fosse assim, mas no Brasil, e falo do Brasil porque não sei em outros países,
mas aqui sim, o governo gasta milhares de reais todo mês custeando viagens e
comodismos de deputados, senadores e demais funcionários públicos. Não bastasse
um salário absurdo, motim de protestos e indignações por parte de professores,
policiais e bombeiros, que sequer um décimo do que aufere um deputado,
arrecadam num mês sofrido de trabalho, há ainda as tais verbas indenizatórias –
utilizadas por parlamentares para cobrir gastos em viagens, aquisição de
roupas, etc., que fazem escoar pelo ralo, todos os anos, mais milhares de
reais.
Vejo que é necessário que as
pessoas mudem a forma de pensar. A África sofre com ditadores que confiscam da
população o pouco que lhes é ofertado pela sociedade mundial. Pois bem, grandes
nações preocupadas com suas respectivas indústrias bélicas, invadam tais países
e propaguem a luta pela paz. Esqueçam por um instante, por mais prejudicial
economicamente que isso possa ser, do petróleo e de territórios geograficamente
importantes. Deixem de ocupar o Oriente, e ocupem as terras esquecidas. Não me
parece certo que crianças enfermas e barrigudas se alimentem de barro e água.
Urge a ação enérgica de um
líder firme, inteligente e capaz de financiar esta mudança. Sem mais rodeios,
que os políticos gastem menos em campanhas, preocupem-se menos com a imagem e
zelem mais pela vida. Que chegue o dia em que apenas espíritos evoluídos
encarnem e assim o bem queiram e propaguem pelo mundo. Estou cansado de esperar
coisa melhor e ao lado de uma mansão notar um milhão de barracos. Estamos
fartos de más notícias. Ainda assim, não percamos as esperanças. A mudança está
próxima, ao menos eu espero que esteja.
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